Novo sistema informatizado da Central de Transplantes entra em operação

Novo sistema informatizado da Central de Transplantes entra em operação
Todo o processo passa a ser feito dentro do aplicativo, facilitando o acompanhamento estatístico e o planejamento - Foto: José Luís Zasso/Ascom SES

Aplicativo desenvolvido no RS garante rapidez e integração em tempo real de todo processo de transplante de órgãos e tecidos

Entrou em operação neste mês o sistema para Gerenciamento de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Gedott). O software foi desenvolvido a partir de uma iniciativa da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul e tem como objetivo integrar equipes e processos de doação de órgãos e tecidos em um sistema 100% digital.

“É um marco extremamente importante para nós, pois estamos inaugurando um sistema informatizado e integrado com as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) e Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott)”, comemorou a chefe da Divisão de Transplantes da Secretaria da Saúde (SES), Sandra Coccaro.  

“O Gedott traz o processo desenvolvido no Rio Grande do Sul para a era do prontuário eletrônico, garantindo a segurança da informação e proporcionando que todas as etapas sejam feitas de forma digital, desde a notificação do potencial doador, passando pela distribuição de órgãos, até o contato com as famílias no pós-doação. Isso garante que todas as etapas do processo sejam feitas em tempo ideal”, explicou o chefe da Divisão de Regulação Hospitalar do Estado do Rio Grande do Sul, Rogério Caruso.

O aplicativo traz módulos para as equipes que realizam a notificação, a regulação e a comunicação com equipes transplantadoras, que farão a seleção dos órgãos captados e dos receptores dentro da lista única do Sistema Nacional de Transplantes.  

O Gedott é idealizado desde 2017, quando foi feita a descrição de todo fluxo de doação de órgãos e tecidos e foi desenhado o esqueleto norteador do sistema. Em 2021, foi realizada a licitação com uma empresa desenvolvedora de software, a Paipe Tecnologia e Inovação, que atuou em conjunto com a Central de Transplantes, culminando na efetivação do software. Agora, todo o processo passa a ser feito dentro do aplicativo, possibilitando também o acompanhando estatístico e o planejamento futuro. 

Texto: José Luís Zasso/Ascom SES