Lá se vão dez anos. Contexto, por Neivo A T Fabris. Edição de 21/02/2025.

ERS-135 e BR-153
- Coluna publicada em junho de 2015 –
O Governo do Estado não tem e não terá a médio e longo prazo recursos para investir na RS-135. A realização de obras para a duplicação da estrada que liga Erechim a Passo Fundo esbarra na nas dificuldades de licenciamento ambiental, significativo volume de aterros e cortes, edificação de pontes, indenizações no perímetro urbano na cidade de Getúlio Vargas, além da existência da reserva indígena de Ventarra, em Erebango. De igual modo no imbróglio na área do Mato Preto, reivindicada pelos guaranis. O estrangulamento na chegada a Passo Fundo é outro problema conhecido pelos usuários da estrada.
II - Os estudos realizados sobre a viabilidade da pavimentação da BR-153 (Transbrasiliana) apontam que todas as pontes ao longo dos 68,4 Km entre Erechim e Passo Fundo estão prontas. Além do traçado perfeito, que permite velocidade constante de pelo menos 80 Km/h, inclusive nas curvas, a compactação da base da rodovia está pronta, ocorrendo o mesmo com as galerias pluviais. Uma jazida de basalto, localizada no meio do caminho, vai permitir a redução de custos no transporte da brita. Considerada a quarta maior rodovia do país, a extensão da BR-153 é de 4.355 km, e liga Aceguá (RS) a Marabá (PA).
III - No dia 20 de junho, técnicos em trânsito e integrantes do governo municipal de Erechim percorreram a Transbrasiliana até Passo Fundo. Acompanhado por Washington Luiz Madrid, tecnólogo em estradas, o grupo pode conferir as condições favoráveis para a pavimentação asfáltica aguardada há mais de meio século. O levantamento revela que se o governo da União realizasse a obra o tráfego de caminhões e mais de 50% do tráfego de automóveis seriam direcionados para a BR-153. Além de encurtar a distância e oferecer maior segurança, a estrada corta municípios que detêm a maior produtividade de grãos do norte gaúcho.
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