Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas aprova pedido por medidas de segurança no transporte de servidores da Secretaria de Obras
Proposição dos vereadores Jorge Volmar dos Santos (MDB) e Silvonei Lazzari (MDB) alerta para os riscos de funcionários viajarem sobre as máquinas durante deslocamentos
Na sessão ordinária de 28 de agosto, a Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas aprovou por unanimidade o Pedido de Providências nº 56/2025. A proposição, de autoria dos vereadores Jorge Volmar dos Santos (MDB) e Silvonei Lazzari (MDB), solicita ao Executivo Municipal que, por meio da Secretaria de Obras, adote medidas de segurança para os funcionários públicos que se deslocam sobre retroescavadeiras para os locais de trabalho.
Justificativa do pedido
Autor da matéria, o vereador Jorge Volmar dos Santos explicou que a preocupação é prevenir acidentes. “O pedido é para que não aconteça uma desgraça com os nossos colegas. Se um funcionário dá um deslize e cai debaixo do pneu, o que vai acontecer? Quando está chovendo, está molhado, se acontece de cair ali, ou é cemitério ou fica aleijado. Pode passar uma roda por cima das pernas, vocês sabem que a coisa é grave, não é brincadeira”, declarou o vereador.
Em uma segunda fala, ele esclareceu que o risco maior ocorre nos trajetos longos: “Quando o caminhão sai da garagem para ir a um bairro, não custa o pessoal embarcar no caminhão. O problema é que eles saem da garagem já pendurados na retro. Vocês sabem que há muitos buracos e, na hora que a máquina dá um solavanco, quem vai ser prejudicado é a administração”, complementou.
O debate em plenário
O vereador Ademar Rigon (PP) ponderou sobre os desafios logísticos da mudança. “Gostaria que tivesse alguma outra sugestão, pois sei que esses funcionários estão ali para ajudar a recolher os galhos e entulhos. Não sei como eles vão fazer. Ou vai ter que se colocar mais um carro, gerando mais despesa, ou eles vão ter que correr [atrás da máquina]. Qual seria a sugestão para encaminharmos à Secretaria de Obras? Porque o serviço precisa ser ágil”, questionou.
A vereadora Luana Lanfredi (MDB) contribuiu com uma perspectiva técnica. “A questão é para que ninguém fique pendurado na máquina, pois ali pode acontecer um acidente de trabalho. O município pode resolver isso não permitindo mais que andem desta forma, em observância às Normas de Segurança do Trabalho (NRs). Não é sobre o formato da coleta, é sobre a segurança do trabalhador”, sugeriu.
O vereador Vilmar Antonio Soccol (União Brasil) reconheceu a complexidade da situação. “Não é fácil, é uma questão complicadíssima, porque já vem de muitos anos essa forma de fazer, que também é perigosa. Talvez, para a mudança de um bairro para outro, eles poderiam ir nos caminhões. Mas é difícil de resolver, e esse problema acontece em todos os municípios”, afirmou, admitindo que a mudança de hábito pode ser um desafio.
Após as discussões, o Pedido de Providências nº 56/2025 foi aprovado por todos os vereadores presentes.
ASSESSORIA DE IMPRENSA














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