As águas do Abaúna voltam a causar medo e prejuízos em Getúlio Vargas
Após uma madrugada de vigília e tensão em Getúlio Vargas a manhã de sábado, dia quatro de maio, é de muito trabalho. Desde o clarear do dia moradores, comerciantes e profissionais liberais que tiveram suas residências e estabelecimentos invadidos pelas águas do rio Abaúna realizam o levantamento dos prejuízos e com o auxílio de familiares, amigos e funcionários fazem a limpeza.
A trégua dada pela chuva ao longo da sexta-feira (03) foi seguida de trovoadas e no início da noite ela retornou. Apesar de fraca, diferentemente da precipitação ocorrida nos dias anteriores, o volume foi grande e o rio saiu do seu leito e as aguas avançaram até chegarem às ruas centrais da cidade por volta das quatro horas.
A colocação de tapumes e sacos de areias nas portas das residências e casas comerciais minimizou a tragédia. Além das ruas dos bairros Navegantes e XV de Novembro, o alagamento atingiu a Irmão Gabriel Leão, Senador Salgado Filho, Severiano de Almeida e as transversais, chegando até a antiga Relojoaria Pinto, na esquina da Avenida Borges de Medeiros.
A Defesa Civil não divulgou nenhuma nota até o início da manhã. Informação extraoficial dá conta que pelo menos nove pessoas estão abrigadas no Centro Integrado Renascer (CIR), ao lado da UBS São José. .
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