Comédias da vida privada, de Luís Fernando Veríssimo. Dica de leitura da semana.

Comédias da vida privada, de Luís Fernando Veríssimo. Dica de  leitura da  semana.

SOBRE O LIVRO

Ninguém sabe capturar as delícias e os dissabores do dia a dia como Luis Fernando Verissimo. Nesta antologia, reunimos o melhor de suas Comédias da vida privada. Com sua prosa afiada e inteligente, Verissimo transforma o banal em arte. Um convite irresistível à gargalhada cúmplice e ao reconhecimento imediato.

Comédias da vida privada foi publicado pela primeira vez em 1994. O sucesso foi tanto que no ano seguinte suas personagens e histórias foram parar na televisão: adaptada por Jorge Furtado (que foi quem sugeriu o título) e Guel Arraes para a rede Globo, a obra se transformou em um programa semanal que levou milhões de espectadores a reconhecerem no espelho as figuras criadas por Verissimo. Em 1996, ampliando o repertório de histórias, foram lançadas As novas comédias da vida privada, que junto com o primeiro livro, foram lidas por milhares de leitores, mostrando a força -- e a perenidade -- desses breves esquetes sobre a vida cotidiana de todos nós.

Em 2004, a editora Objetiva lançou O melhor das comédias da vida privada. Agora o escritor gaúcho escolheu suas histórias preferidas dos livros que já haviam se tornado um clássico, e ainda incluiu 35 novas crônicas, até então inéditas.

A presente antologia reúne o melhor desses três best-sellers. Uma amostra generosa do estilo inconfundível de Verissimo: ironia precisa, timing perfeito, e uma sensibilidade única para extrair poesia e nonsense da vida comum. Mais do que um título, Comédias da vida privada tornou-se uma marca registrada, um retrato íntimo e divertido do Brasil urbano. Passando da crítica política, da crônica de costumes até a radiografia dos relacionamentos amorosos, Verissimo decifra e atualiza nossa vida íntima. São histórias que atravessam o tempo traduzindo as neuroses do dia a dia.

LUIS FERNANDO VERISSIMO nasceu em 1936, em Porto Alegre. É autor de best-sellers como Comédias para se ler na escola, As mentiras que os homens contam e O clube dos anjos, e criador de tipos marcantes como a Velhinha de Taubaté, Ed Mort, O Analista de Bagé e As Cobras. Filho do romancista Erico Verissimo, escreveu diariamente para vários jornais por décadas e tem livros publicados em mais de quinze países. Faleceu em agosto de 2025.