Complexo Hospitalar Unimed Erechim realiza sua primeira cirurgia de reconstrução de bacia

Complexo Hospitalar Unimed Erechim realiza sua primeira cirurgia de reconstrução de bacia
Na cirurgia definitiva são colocadas duas placas metálicas na região do púbis e a fixação da região sacroilíaca esquerda com parafuso
Complexo Hospitalar Unimed Erechim realiza sua primeira cirurgia de reconstrução de bacia

Paciente operado tinha lesão classificada como “livro aberto”, um dos tipos mais graves e complexos de fraturas pélvicas “Quando cheguei o doutor falou que eu estava bem quebrado, mas só quebrado e isso fez toda a diferença, pois algo quebrado ainda pode ser concertado”, a declaração é de um paciente do Hospital Unimed, de 62 anos, que jamais imaginou que durante o expediente sofreria um acidente que mudaria sua rotina.

Em um dia normal em um silo, ele sofreu uma fratura grave na bacia. Foi então que ele deu entrada no Complexo Hospitalar Unimed Erechim, onde teve início uma nova história. “Foram quase duas toneladas de uma peça em cima de mim, fiquei soterrado e por rádio pedi ajuda aos meus colegas. Não sentia dor, mas sentia uma sensação forte de viver, de melhorar e me recuperar”, explica. Após chegar ao Pronto Atendimento do Complexo Hospitalar, a equipe médica diagnosticou a necessidade de uma cirurgia complexa: a colocação de pinos para reconstrução da bacia.

O procedimento, até então, não havia sido realizado no hospital. “A lesão do paciente é classificada como ‘livro aberto’, um dos tipos mais graves e complexos de fraturas pélvicas. A lesão acontece quando a parte frontal da bacia se rompe, provocando uma abertura do anel pélvico nas regiões anterior e posterior, semelhante ao movimento de um livro sendo aberto, por isso o nome”, explica o médico ortopedista e traumatologista, Dr. Neri Omizzolo, responsável pelo procedimento. Cirurgia em duas etapas

Os procedimentos realizados com o paciente desde sua chegada à instituição hospitalar incluíram: estabilização da pelve com fixador externo; reposição de volume com transfusão sanguínea; internação no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e cirurgia definitiva realizada após a estabilização clínica. “O paciente tinha uma lesão tipo C, a mais grave na classificação das fraturas de pelve. Esse tipo de trauma envolve a ruptura completa da pelve, com perda significativa de sangue”, explica o médico. Reconstrução com placas e parafuso

Após cerca de dez dias da fase aguda foi realizada a cirurgia definitiva, envolvendo a colocação de duas placas metálicas na região do púbis e a fixação da região sacroilíaca esquerda com parafuso. O procedimento foi conduzido com sucesso pela equipe cirúrgica formada pelos médicos ortopedistas e traumatologias Dr. Neri Omizzolo, Dr. Rodrigo Bellini Mocelin e o médico urologista Dr. Michel Adriano Thome João, além da participação de anestesistas, equipe de enfermagem e posterior equipe do Centro de Terapia Intensiva

Recuperação acelerada e alta hospitalar

Após o sucesso da cirurgia, o paciente surpreendeu positivamente todos com sua recuperação acelerada. No segundo dia após a cirurgia definitiva, uma semana após seu acidente, já começou a dar os primeiros passos com auxílio da fisioterapeuta hospitalar. “Eu sempre mantive o pensamento positivo. Minha família esteve comigo no hospital e isso me ajudou muito na recuperação. Contei durante minha internação com o suporte de todos os profissionais do hospital.”, destaca o paciente.

Para o Complexo Hospitalar Unimed Erechim, o caso do paciente representa mais que um avanço técnico: é a prova de que, com dedicação e compromisso com a vida, é possível oferecer tratamentos complexos com qualidade e segurança.

 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UNIMED ERECHIM